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1.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 44(6): 602-608, 2022 Jun.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-35820424

RESUMO

OBJECTIVE: The aim of the present study is to list the published clinical trials on coronavirus disease 2019 (COVID-19) vaccines, to describe the mechanism of action of the identified vaccines, and to identify protocols regarding safety, status, and prioritization of cancer patients for vaccination. METHODS: This is a systematic review with a limited literature search conducted by an information specialist; key resources such as PubMed and websites of major cancer organizations were searched. The main search terms were COVID-19, vaccination, cancer, and breast and gynecological cancers. RESULTS: Cancer patients infected with the new coronavirus are at high risk of complications and death, but we still know little about the risks and benefits of vaccination for COVID-19 in these patients. In an ideal scenario, all cancer patients should have their immunization status updated before beginning treatment, but this is not always possible. CONCLUSION: Patients with breast or gynecological cancers who are receiving treatment or are in the 5-year posttreatment period should be included in the priority group for severe acute respiratory syndrome coronavirus-2 (SARS-CoV-2) vaccination.


OBJETIVO: O objetivo do presente estudo é listar os ensaios clínicos publicados sobre as vacinas para coronavirus disease 2019 (COVID-19), descrever seus mecanismos de ação e descrever protocolos sobre segurança, status e priorização de pacientes oncológicos para vacinação. MéTODOS: Trata-se de uma revisão sistemática com uma pesquisa bibliográfica limitada conduzida por um especialista em informação; bases de dados como PubMed e sites das principais organizações de câncer foram pesquisados. Os principais termos de pesquisa foram COVID-19, vacinação, câncer e câncer de mama e ginecológico. RESULTADOS: Pacientes com câncer infectados com o novo coronavírus têm alto risco de complicações e morte, mas ainda sabemos pouco sobre os riscos e benefícios da vacinação para COVID-19 nesses pacientes. Em um cenário ideal, todos os pacientes com câncer deveriam ter seu estado de imunização atualizado antes de iniciar o tratamento, mas nem sempre isso é possível. CONCLUSãO: Pacientes com câncer de mama ou ginecológico em tratamento ou no período pós-tratamento de 5 anos devem ser incluídos no grupo prioritário para vacinação contra severe acute respiratory syndrome coronavirus-2 (SARS-CoV-2.).


Assuntos
COVID-19 , Neoplasias , COVID-19/prevenção & controle , Vacinas contra COVID-19 , Humanos , SARS-CoV-2 , Vacinação
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(6): 602-608, June 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1394791

RESUMO

Abstract Objective The aim of the present study is to list the published clinical trials on coronavirus disease 2019 (COVID-19) vaccines, to describe the mechanism of action of the identified vaccines, and to identify protocols regarding safety, status, and prioritization of cancer patients for vaccination. Methods This is a systematic review with a limited literature search conducted by an information specialist; key resources such as PubMed and websites of major cancer organizations were searched. The main search terms were COVID-19, vaccination, cancer, and breast and gynecological cancers. Results Cancer patients infected with the new coronavirus are at high risk of complications and death, but we still know little about the risks and benefits of vaccination for COVID-19 in these patients. In an ideal scenario, all cancer patients should have their immunization status updated before beginning treatment, but this is not always possible. Conclusion Patients with breast or gynecological cancers who are receiving treatment or are in the 5-year posttreatment period should be included in the priority group for severe acute respiratory syndrome coronavirus-2 (SARS-CoV-2) vaccination.


Resumo Objetivo O objetivo do presente estudo é listar os ensaios clínicos publicados sobre as vacinas para coronavirus disease 2019 (COVID-19), descrever seus mecanismos de ação e descrever protocolos sobre segurança, status e priorização de pacientes oncológicos para vacinação. Métodos Trata-se de uma revisão sistemática com uma pesquisa bibliográfica limitada conduzida por um especialista em informação; bases de dados como PubMed e sites das principais organizações de câncer foram pesquisados. Os principais termos de pesquisa foram COVID-19, vacinação, câncer e câncer de mama e ginecológico. Resultados Pacientes com câncer infectados com o novo coronavírus têm alto risco de complicações e morte, mas ainda sabemos pouco sobre os riscos e benefícios da vacinação para COVID-19 nesses pacientes. Em um cenário ideal, todos os pacientes com câncer deveriam ter seu estado de imunização atualizado antes de iniciar o tratamento, mas nem sempre isso é possível. Conclusão Pacientes com câncer de mama ou ginecológico em tratamento ou no período pós-tratamento de 5 anos devem ser incluídos no grupo prioritário para vacinação contra severe acute respiratory syndrome coronavirus-2 (SARS-CoV-2.)


Assuntos
Humanos , Feminino , Segurança do Paciente , COVID-19
3.
Mastology (Online) ; 30: 1-4, 2020.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1129999

RESUMO

The mass are among the possible alterations observed in the axilla. When found, the most frequent differential diagnosis are lymphadenopathy, metastatic lymphadenomegaly, lymphoma, lipoma or tumors in the apocrine glands. Besides that, the presence of accessory breast tissue must also be considered and, as the topical breast tissue, can be the target of breast diseases, either benign or malignant. Female patient, 23 years old, with the presence of hardened palpable node in the right axilla. At the ultrasound, it presented characteristics that classified it as Bi-Rads® 4. An aspiration biopsy of the node was performed with fine-needle, which resulted in unsatisfying material. After the explanation of the therapeutic choices, the patient opted for the excision of the axillary node. The anatomical pathological result showed a nodular formation compatible with fibroadenoma. The occurrence of a node in the axillary region is common. However, in the vast majority of times, it is merely an inflammatory response, manifested as a lymphadenomegaly. In case of chronic mass with suspicious characteristics, it is convenient to suspect the presence of lymphoid neoplasms, locoregional metastasis of breast cancer or melanoma and alterations in accessory breast tissue. In young patients, it is important to evaluate the existence of accessory breast tissue with the presence of suspicious axillary node, because, although controversial, some authors believe that such alterations occur more frequently in these patients. Additionally, in cases of inconclusive imaging, an excision of the lesion must be performed for a definite diagnosis.

4.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 40(4): 203-208, 2018 Apr.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-29609188

RESUMO

OBJECTIVE: To evaluate the prevalence of adherence to screening methods for breast and cervical cancer in patients attended at a university hospital and to investigate whether knowing someone with breast cancer, moreover belonging to the patient's family, affects the adherence to the screening recommendations. METHODS: This was a cross-sectional and quantitative study. A structured interview was applied to a sample of 820 women, between 20 and 69 years old, who attended a university hospital in the city of Juiz de for a, MG, Brazil. For the analysis, the chi-square test was used to assess possible associations between the variables, and the significance level was set at p-value ≤ 0.05 for a confidence interval (CI) of 95%. RESULTS: More than 95.0% of the sample performed mammography and cervical cytology exam; 62.9% reported knowing someone who has or had breast cancer, and this group was more likely to perform breast self-examination (64.9%; odds ratio [OR] 1.5; 95% CI 1.12-2.00), clinical breast examination (91.5%; OR 2.11; 95% CI 1.37-3.36), breast ultrasound (32.9%; OR 1.81, 95% CI 1.30-2.51), and to have had an appointment with a breast specialist (28.5%; OR 1.98, 95% CI 1.38-2.82). Women with family history of breast cancer showed higher propensity to perform breast self-examination (71.0%; OR 1.53 95% CI 1.04-2.26). CONCLUSION: There was high adherence to the recommended screening practices; knowing someone with breast cancer might make women more sensitive to this issue as they were more likely to undergo methods which are not recommended for the screening of the general population, such as breast ultrasound and specialist consultation; family history is possibly an additional cause of concern.


OBJETIVOS: Avaliar a prevalência da adesão aos métodos de rastreamento dos cânceres de mama e de colo uterino em pacientes atendidas em um hospital universitário e investigar se conhecer alguém com câncer de mama e, o fato de este pertencer à família, modifica a adesão às recomendações de rastreamento. MéTODOS: Estudo transversal e quantitativo. Uma entrevista estruturada foi aplicada a uma amostra de 820 pacientes do sexo feminino, entre 20 e 69 anos, usuárias de um hospital universitário na cidade de Juiz de Fora, MG. Para a análise, o Teste Qui-quadrado foi usado para avaliar a possibilidade de associação entre as varáveis, e o valor de significância foi determinado em valor-p ≤ 0,05 para um intervalo de confiança (IC) de 95%. RESULTADOS: Mais de 95,0% da amostra realizava os exames de mamografia e colpocitologia; 62,9% relataram conhecer alguém que teve ou tem câncer de mama, sendo que este grupo realizou, com maior frequência, autoexame (64,9%; razão de prevalência [RP] 1,5; IC 95% 1,12­2,00), exame clínico (91,5%; RP 2,11; IC 95% 1,37­3,36) e ultrassonografia das mamas (32,9%; RP 1,81, IC 95% 1,30­2,51) e consulta ao mastologista (28,5%; RP 1,98, IC 95% 1,38­2,82). Mulheres com história familiar de câncer de mama realizaram com maior prevalência o autoexame das mamas (71,0%; RP 1,53 IC 95% 1,04­2,26). CONCLUSãO: A amostra apresentou elevada adesão aos métodos de rastreamento preconizados; conhecer alguém com câncer de mama pode tornar as mulheres mais sensíveis a essa questão, aumentando a realização de medidas não recomendadas para o rastreamento da população geral, como ultrassonografia das mamas e consulta com médico especialista; a história familiar possivelmente implica em um fator de preocupação adicional.


Assuntos
Atitude Frente a Saúde , Neoplasias da Mama/prevenção & controle , Detecção Precoce de Câncer , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde/psicologia , Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde/estatística & dados numéricos , Neoplasias do Colo do Útero/prevenção & controle , Adulto , Idoso , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(4): 203-208, Apr. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-958978

RESUMO

Abstract Objective To evaluate the prevalence of adherence to screening methods for breast and cervical cancer in patients attended at a university hospital and to investigate whether knowing someone with breast cancer, moreover belonging to the patient's family, affects the adherence to the screening recommendations. Methods This was a cross-sectional and quantitative study. A structured interview was applied to a sample of 820 women, between 20 and 69 years old, who attended a university hospital in the city of Juiz de for a, MG, Brazil. For the analysis, the chi-square test was used to assess possible associations between the variables, and the significance level was set at p-value ≤ 0.05 for a confidence interval (CI) of 95%. Results More than 95.0% of the sample performed mammography and cervical cytology exam; 62.9% reported knowing someone who has or had breast cancer, and this group was more likely to perform breast self-examination (64.9%; odds ratio [OR] 1.5; 95% CI 1.12-2.00), clinical breast examination (91.5%; OR 2.11; 95% CI 1.37-3.36), breast ultrasound (32.9%; OR 1.81, 95% CI 1.30-2.51), and to have had an appointment with a breast specialist (28.5%; OR 1.98, 95% CI 1.38-2.82).Women with family history of breast cancer showed higher propensity to perform breast self-examination (71.0%; OR 1.53 95% CI 1.04-2.26). Conclusion There was high adherence to the recommended screening practices; knowing someone with breast cancer might make women more sensitive to this issue as they were more likely to undergo methods which are not recommended for the screening of the general population, such as breast ultrasound and specialist consultation; family history is possibly an additional cause of concern.


Resumo Objetivos Avaliar a prevalência da adesão aosmétodos de rastreamento dos cânceres de mama e de colo uterino em pacientes atendidas em um hospital universitário e investigar se conhecer alguém com câncer de mama e, o fato de este pertencer à família, modifica a adesão às recomendações de rastreamento. Métodos Estudo transversal e quantitativo. Uma entrevista estruturada foi aplicada a uma amostra de 820 pacientes do sexo feminino, entre 20 e 69 anos, usuárias de um hospital universitário na cidade de Juiz de Fora, MG. Para a análise, o Teste Quiquadrado foi usado para avaliar a possibilidade de associação entre as varáveis, e o valor de significância foi determinado em valor-p ≤ 0,05 para um intervalo de confiança (IC) de 95%. Resultados Mais de 95,0% da amostra realizava os exames de mamografia e colpocitologia; 62,9% relataram conhecer alguém que teve ou tem câncer de mama, sendo que este grupo realizou, com maior frequência, autoexame (64,9%; razão de prevalência [RP] 1,5; IC 95% 1,12-2,00), exame clínico (91,5%; RP 2,11; IC 95% 1,37- 3,36) e ultrassonografia das mamas (32,9%; RP 1,81, IC 95% 1,30-2,51) e consulta ao mastologista (28,5%; RP 1,98, IC 95% 1,38-2,82). Mulheres com história familiar de câncer de mama realizaramcommaior prevalência o autoexame das mamas (71,0%; RP 1,53 IC 95% 1,04-2,26). Conclusão A amostra apresentou elevada adesão aos métodos de rastreamento preconizados; conhecer alguém com câncer de mama pode tornar as mulheres mais sensíveis a essa questão, aumentando a realização de medidas não recomendadas para o rastreamento da população geral, como ultrassonografia das mamas e consulta com médico especialista; a história familiar possivelmente implica em um fator de preocupação adicional.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Neoplasias da Mama/prevenção & controle , Atitude Frente a Saúde , Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde/psicologia , Neoplasias do Colo do Útero/prevenção & controle , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Detecção Precoce de Câncer , Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais , Pessoa de Meia-Idade
6.
Rev. interdisciplin. estud. exp. anim. hum. (impr.) ; 9(único): 37-41, outubro 2017. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-964841

RESUMO

Introdução: A manutenção da boa saúde da mulher envolve atitudes preventivas e cuidados específicos através de políticas de saúde, as quais demandam uma avaliação abrangente da história socioeconômica das pacientes para serem efetivas. Objetivos: Caracterizar o perfil socioeconômico das usuárias do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) e compará-lo aos dados do IBGE e do PNAD, de forma a avaliar a representatividade amostral perante a população brasileira. Métodos: Estudo transversal, observacional e descritivo realizado com 820 usuárias do HU-UFJF mediante entrevista estruturada. Para análise, foi aplicado o Teste Quiquadrado, p-valor ≤0,05 e intervalo de confiança de 95%. Resultados: A idade média das pacientes foi de 42,7 anos (+/- 12,8); 70,7% residiam em Juiz de Fora, sendo as demais provenientes de outras 73 cidades do Sudeste brasileiro; 92,9% relataram morar em área urbana; 45,9% afirmaram ter cursado o ensino fundamental; 55,3% declararam viver em união conjugal; e 37,4% relataram ter renda familiar entre 2,0 e 4,0 salários mínimos. Conclusões: A amostra estudada apresentou características que se aproximaram às da população do Censo de 2010 do IBGE, logo, pode ser entendida como representativa da realidade de populações de unidades públicas de saúde, podendo servir de base para outros estudos.


Introduction: The support of women's health requires preventive measures and specific care, which demands a comprehensive evaluation of the socioeconomic history of the patients to be effective. Objectives: To characterize the population of women attended at the University Hospital of Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) and compare the sample data with the data from the IBGE and IPEA in order to evaluate the sample representativeness before the Brazilian population. Methods: Cross-sectional, observational and descriptive study of 820 women, patients at the HU-UFJF, through structured interviews. The association between the variables was performed using the chi-square test, p-value ≤0,05 and a confidence interval of 95%. Results: The mean age of patients was 42.7 years (+/- 12.8); 70.7% lived in Juiz de Fora, while the remaining patients were from 73 other cities in southeastern of Brazil; 92.9% reported living in an urban area; 45.9% claimed to have completed primary education; 55.3% live in marital union and 37.4% reported having a family income between 2 and 4 times the minimum wage. Conclusions: The sample presented similar characteristics of IBGE's 2010 Census. Therefore, women users of the HU-UFJF are representatives of the reality of populations assisted in public health units and can serve as a basis for further studies.


Assuntos
Humanos , Feminino , Opinião Pública , Classe Social , Perfil de Saúde , Saúde da Mulher/estatística & dados numéricos , Planejamento em Saúde/organização & administração , Brasil , Epidemiologia Descritiva
7.
Rev. bras. mastologia ; 26(2): 60-64, abr-jun 2016. graf, tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-783181

RESUMO

Objetivos: Investigar a percepção e o conhecimento de 820 mulheres usuárias do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora acerca do autoexame das mamas, a forma pela qual têm adquirido conhecimento sobre esse exame, bem como a sua associação com variáveis socioeconômicas. Métodos: Estudo transversal realizado com 820 mulheres usuárias do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, mediante entrevista estruturada. A associação entre as variáveis foi feita pelo teste do ?2 . Resultados: Na amostra, 92,4% das pacientes tinham conhecimento sobre o autoexame das mamas. Os principais meios de informação foram televisão, consulta médica e campanhas educativas com, respectivamente, 50,5%; 43,8 e 17,2%. Das entrevistadas, 68,8% consideram-se aptas a fazer o autoexame das mamas, e 61,3% o fazem. Destas, 62,4% o realizam mensalmente. Quanto ao momento ideal para realização do autoexame das mamas, 38,5% acreditam que seja logo após a menstruação; 20,5%, a qualquer momento; 17,7%, antes da menstruação; 7,4%, durante a menstruação e 15,9% não sabem. Uma taxa de 55,7% acredita não saber diferenciar o tecido mamário normal do nódulo durante o exame. Observou-se maior realização e conhecimento sobre o autoexame das mamas entre aquelas com renda superior a dois salários-mínimos (p=0,01). Conclusões: Mesmo sendo uma prática controversa, a maioria das mulheres adquire informações sobre o autoexame das mamas por meio de fontes leigas. Em decorrência disso, mais da metade das mulheres não sabe o momento ideal para a sua realização e não se sente apta para realizá-lo, justificando uma necessidade de informações técnicas adequadas e baseadas em evidências.


Objectives: To investigate the understanding and knowledge of breast self-examination among 820 women assisted at the University Hospital of Universidade Federal de Juiz de Fora, in addition to the manner in which they have acquired knowledge of this examination, and its association with socioeconomic variables. Methods: This was a cross-sectional study. Structured interviews were conducted with 820 women assisted at the University Hospital of the Universidade Federal de Juiz de Fora.The association between the variables was performed using the ?2 test. Results: 92.4% of the sample was aware of the breast self-examination. The main sources of information were television, medical consultation and educational campaigns, accounting for 50.5, 43.8 and 17.2%, respectively. Among the interviewed women, 68.8% considered themselves capable of performing the breast self-examination and 61.3% reported the habit of performing it. Among these, 62.4% perform it monthly. With regard to the best period to perform the breast selfexamination, 38.5% consider that it should be done immediately after menstruation, 20.5% at any time, 17.7% before menstruation, 7.4% during menstruation, and 15.9% do not know. A total of 55.7% believed they were not able to differentiate a normal breast tissue from a nodule during the exam. We observed higher occurrence and understanding of breast self-examination among women whose income was above two minimum wages (p=0.01). Conclusions: Despite being a controversial practice, most women acquire information about the breast self-examination by means of non-medical sources. As a consequence, over half of the women are not aware of the proper time to perform the exam as well as they do not feel capable of performing it. This justifies the need for technical and evidence-based adequate information.

9.
Bol. Centro Biol. Reprod ; 21: 45-58, 2002.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-521722

RESUMO

Com o objetivo de avaliar alguns aspectos socioeconômicos e sexuais das gestantes adolescentes de um serviço de pré-natal de referência, procurando ampliar o conhecimento desta problemática e, consequentemente, melhorar a qualidade do atendimento a esta populaçâo, em nossa cidade, procedeu-se ao estudo epidemiológico de 203 gestantes atendidas no Serviço de pré-natal de Adolescentes da Universidade Federal de Juiz de Fora, no período de 02/01/2001 á 02/01/2002. Abordaram-se: idade, repetência escolar, idade no primeiro coito, uso de contracepção e método utilizado, renda familiar, existência de água canalizada e rede de esgoto no domicílio. Para comparação, as adolescentes foram divididas em grupos por faixa etária (12 a 15 anos e 16 a 19 anos). A média de idade foi de 16,9+ 1,3 anos, sendo que 69% apresentaram repetência escolar com média de repetências de 1,8 + 0,9. A média de idade de início da atividade sexual foi de 15 + 1,3 anos, com 66,8%tendo utilizado método contraceptivo. A renda familiar média foi de 3,6 + 2,5 salários mínimos. Conclusão: A maioria das gestantes apresentava entre 17 e 18 anos, com início de atividade sexual precoce, altos índices de repetência escolar e baixo poder aquisitivo. Apesar de 66,8% terem utilizado m étodos contraceptivos, fica notória a falta de informação das gestantes quanto á forma correta de utilização destes. É de fundamental importância que programas de conscientização de pais e adolescentes sejam implantados, para a revisão desta tendência do aumento do índice de gestação na adolescência.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adolescente , Gestantes , Fatores Socioeconômicos
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